ORIENTAÇÃO E EXEMPLOS SOBRE A PRODUÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS.
Esta proposta educacional está estruturada sobre as partes mas sensíveis da produção de trabalhos acadêmicos – Síntese (Abstract), Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências Bibliográficas –, apoiadas em três verbos indicativos: Dissertar (saber redigir uma proposição qualquer), Defender (saber defendê-la publicamente) e Justificar (saber indicar as fontes de consulta confiáveis, usando as normas da ABNT).
Os inúmeros exemplos, desenvolvidos nos arquivos (4 a 9), possuem dimensões apropriadas para explorar a capacidade de interpretação correta e concisa de um tema educacional proposto, limitado na quantidade de páginas e de ilustrações como ocorre normalmente. São de acessos rápidos, sem download, e abrigam informações e ilustrações que o autor coletou, durante 30 anos (1993-2023).
ABRANGÊNCIA DO PROJETO EDUCACIONAL
Esta Linha do Tempo abrange dezenove fortificações coloniais representativas de todas as regiões geográficas do Brasil, indicadas como “conjunto de bem seriado” para o Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Trata-se de um sistema defensivo ímpar, pela finalidade, pelas técnicas construtivas autóctones e pelos desafios enfrentados durante o longo passar dos séculos, dentre eles, as intempéries e, por vezes, o terrível abandono.
O “conjunto de bem seriado” chamou a atenção do mundo por “marcar a presença” portuguesa num imenso território cujo entorno ultrapassa meia volta ao globo terrestre, pela linha imaginária do Equador.
E tudo foi construído durante o longo período colonial (séculos XVI, XVII e XVIII) em sua maior parte por meio de sesmarias, com ampla distribuição de terras a donatários, em nome do rei e da coroa portuguesa, visando repassar as responsabilidades pela defesa terrestre da colônia, em troca de mercês e títulos honoríficos.
Aborda também uma viagem marítima real, reproduzindo 450 anos depois (2015) da epopeia de Estácio de Sá realizada em 1565 para expulsar os franceses da chamada França Antártica.
A viagem, com cinco "caravelas dos nossos dias" (veleiros oceânicos), partiu do Forte de São João, Bertioga, SP, para alcançar a Fortaleza de São João, na entrada da Baía de Guanabara, RJ. Estas duas fortificações coloniais constam da referida Lista Indicativa para o Patrimônio Mundial.
Parece, contudo, não haver interesse maior em atender as exigências da UNESCO sobre alguns pontos do extenso dossiê preliminar enviado pelo IPHAN em fevereiro de 2021. Não existe também, qualquer mobilização da sociedade civil no que diz respeito ao “pertencimento”, importante atributo a ser avaliado para obtenção de um reconhecimento mundial, embora possa ser traduzido de forma bem simples: “se não for importante para nós, não será para a humanidade”.
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Mas, você pode iniciar a sua ambientação sobre a proposta indicativa acessando a plataforma "fortalezas.org" da Universidade Federal de Santa Catarina e, em seguida, nos acompanhar numa longa caminhada que começou em 1993.
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REVENDO uma longa jrnada de pesquisas sobre fortificações coloniais que teve início no dia 2 de setembro de 1993, data da assinatura do Protocolo de Intenções firmado pelo IPHAN, UNISANTOS e Prefeitura de Guarujá, dando início às obras de restauração da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, Guarujá, SP.
Por conta daquele evento histórico, dei início a uma série de publicações e de apresentações em seminários internacionais promovidos pelo ICOMOS/ICOFORT.
Para o evento marcante do dia 02 de setembro de 1993, tive a grata satisfação de publicar no Vol XIX da Revista Leopoldianum / UNISANTOS, um artigo com o título “A História, a batalha, as crônicas, as intenções”. Trata-se de uma síntese sobre as treze crônicas da saudosa jornalista Lydia Federici (1919-1994), sobe o longo projeto de restauração da Fortaleza de Santo Amaro, com obras de restauro que ocorreram em 21 de abril de 1997.
Infelizmente ela não pode desfrutar do resultado de suas crônicas.
Reproduzimos, a seguir, a composição de fotos do arquiteto do IPHAN/SP, Victor Hugo Mori, responsável pelo exemplar processo de restauração da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, Guarujá, SP.