LIVRO REFERENCIAL BÁSICO: FORTINS, FORTES, FORTALEZAS ... Por eles veremos o Brasil edificado.
SÍNTESE INTRODUTÓRIA do livro digital acessado por capítulos (arquivos abaixo)
CAPA E CONTRACAPA AO LIVRO / arquivo em revisão
450 anos depois da epopeia marítima empreendida pela esquadra de Estácio de Sá (1565) e que deu origem à cidade do Rio de Janeiro, realizamos o mesmo percurso com “cinco caravelas dos nossos dias”, em evento promovido pela Associação Brasileira dos Velejadores de Cruzeiro, com apoio de diversas instituições públicas e privadas.
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PROJETO EDUCACIONAL DE DOMÍNIO PÚBLICO
Objetivo
Apoiar e divulgar os atributos do VUE - Valor Universal de Excepcionalidade - (Acessibilidade, Visibilidade, Autenticidade, Sustentabilidade, Utilidade e Pertencimento), relacionados com o processo indicativo de um “conjunto de bem seriado” para ascender de Patrimônio Histórico Nacional à Patrimônio Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
O “conjunto de bem seriado” é composto por dezenove (19) fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro do Brasil, com exemplares em todas as região geográficas.
Incentivar a produção de trabalhos escolares, sem rigor acadêmico, é uma das formas de apoio ao Pertencimento, por se tratar de um atributo que não tem sufixo de qualidade como os demais. Trata-se, portanto, de uma conscientização sobre a importância da preservação da nossa História edificada no longo período colonial do Brasil.
Situação da proposta atualmente
O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) enviou à UNESCO, em 2021, um dossiê preliminar contendo mais de seiscentas páginas e aguarda o cumprimento de exigências normais em qualquer processo indicativo.
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INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO EDUCACIONAL
Este livro digital, de domínio público, faz parte de uma proposta para a produção de trabalhos escolares e/o de ‘provas de conhecimentos profissionais”.
Colocamos à disposição do visitante:
I. Uma “viagem virtual” ao longo do vasto perímetro do Brasil, visitando as dezenove (19) fortificações coloniais indicadas, como “conjunto de bem seriado” para o Patrimônio Cultural da Humanidade / UNESCO.
II. Uma “viagem marítima”, realizada 450 anos depois (2015), por “cinco caravelas dos nossos dias”, refazendo a epopeia de Estácio de Sá entre duas fortificações com o mesmo orago (São João) e que deu origem à cidade do Rio de Janeiro (1565).
Uma “visão geral” sobre as fortificações coloniais e um exemplo pontual envolvendo duas delas.
Era um artigo para seminários que abordam temas sobre o lado belo da arquitetura militar colonial, sobrevivente ao longo do vasto perímetro do Brasil.
De imediato, foi aceito em quatro seminários internacionais, no final de 2022, ano do Bicentenário da Independência do Brasil:
Corrientes, Argentina, 26 out.; Chuy, Uruguai, Fuerte San Miguel, 18 nov.; 5º Simpósio Científico ICOMOS/BRASIL, UFMG; e 2º Simpósio Científico ICOMOS/LAC, Lima, Peru, 07 dez.
Com enorme satisfação e maior surpresa, o amigo Elber Justo, Diretor Presidente da MSC Brasil, mandou editar este livro, para distribuição gratuita, com a seguinte mensagem incentivadora:
“A iniciativa de publicar o livro “Fortins, Fortes, Fortalezas ... Por eles veremos o Brasil edificado” tem uma série de vieses importantes para nossa sociedade, em especial para a região da Baixada Santista”.
Saímos então, em busca de pessoas que pudessem nos ajudar a compor o livro e nos surpreendemos com a quantidade de amigos, com notório saber em diversas áreas de conhecimento, aos quais, agradecemos, nominando-os no início desta proposta educacional.
O livro digital encontra-se disponível na aba “História Pública e Linha do Tempo”, em capítulos, acessados sem download:
Pertencimento é um dos atributos subjetivos a serem analisados pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a respeito de um “conjunto de bens seriados”, indicado para o Patrimônio Mundial.
O conjunto de bens culturais de origem militar colonial, foi selecionado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 2015, e encontra-se em cumprimento de exigências normais ao dossiê preliminar enviado à UNESCO em fevereiro de 2021.
Pretende-se que a estrutura minimalista do livro desperte o interesse na produção de trabalhos dissertativos sobre a herança militar edificada no período colonial. Assemelha-se a uma revista de bordo, com muita iconografia e pouca prosa, exibindo dezenove quadros, óleo sobre tela, da artista plástica Cristiane Carbone. Em seguida, como exemplo pontual, o autor aborda um fato histórico envolvendo duas fortificações coloniais com o mesmo nome santo (São João), as quais muito contribuíram para a manutenção da unidade territorial do Brasil.
Por fim, apresenta o “diário de bordo fotográfico” da expedição marítima que reconstituiu, 450 anos depois (2015), a epopeia que resultou na Fundação da Cidade do Rio de Janeiro.
As fotos foram reunidas pelo comodoro da expedição, Prof. Dr. Volnys Bernal, com outras de autores mencionados nos agradecimentos.
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FORTINS, FORTES, FORTALEZAS ...
POR ELES VEREMOS O BRASIL EDIFICADO
Elcio Rogerio Secomandi
Clotilde Paul (in memoriam)
Cristiane Carbone, coautora
João Jorge Peralta, coautor
Santos, SP, 2022, Navegar Editora
Dedico este livro a Tanyra Antonia Secomandi, 60 anos de um excelente casamento (13/12/2022).
PROJETO EDUCACIONAL de domínio público, construído com a finalidade de divulgar o lado belo da Arquitetura Militar Colonial edificada ao longo do vasto perímetro do Brasil.
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Em primeiro lugar, é de fundamental relevância para a valorização da memória da nossa região e da nossa costa. É por meio de projetos como estes que conseguimos manter viva a nossa história.
Em tempos em que a história é escrita diariamente, disseminar fundamentos históricos de forma séria e responsável é de extrema importância para que se consiga registrá-los de maneira criteriosa e confiável.
Este cuidado com os fatos históricos é fundamental em projetos que têm como um dos objetivos atingir os representantes das gerações futuras e muni-los de informações para que fatos, pesquisas, dados e cenários não se percam no decorrer do tempo.
Dividir conhecimento é dever de todos que prezam pela manutenção da história e pela unificação de seus momentos.
E esta obra tem papel fundamental para resgatar e valorizar acontecimentos que fizeram parte do nosso passado, moldaram nosso presente e formarão nosso futuro.
Elber Justo, MSC
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Autoria: Elcio Rogerio Secomandi, autor, coronel de artilharia veterano, professor emérito da Universidade Católica de Santos.
Membro das seguintes instituições: Academia de História Militar Terrestre do Brasil; Academia Santista de Letras; Fundação Cultural Exército Brasileiro; Instituto de Geografia e História Militar do Brasil; e Instituto Histórico e Geográfico de Santos
Cristiane Carbone, coautora, artista plástica, professora de Arte. Membro das seguintes instituições culturais: Academia Cristã de Letras, Instituto de Geografia e História Militar do Brasil; e Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
João Jorge Peralta, coautor, velejador, graduado em Letras e Filosofia (USP), especialista em Literatura Portuguesa e Brasileira. Membro das seguintes instituições: Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e Instituto Histórico e Geográfico de Santos
Clotilde Paul (1931-2015), coautora - in memoriam - advogada, doutora em História Social.
Diagramação: Elcio Rogerio Secomandi e Rubenal Hermano
Revisão: Profª Drª Katya Lais Ferreira Patella Couto, Academia Santista de Letras
Registrado na Câmara Brasileira do Livro
Usamos apenas os programas Word e Power Point para desenvolver esta realização acadêmica de domínio público.
Todas as fotos do “diário de bordo fotográfico”, em alta resolução, foram cedidas pelo comodoro da expedição Bertioga-Rio, 2015, Volnys Bernal, incluindo as do velejador Philippe Gouffon. Encontram-se disponíveis no blogspot da ABVC/Santos e parte no site da Prefeitura Municipal de Bertioga, citados nas fontes bibliográficas.
AGRADECIMENTOS
Em 2015, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) enviou para a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) uma lista indicativa para o Patrimônio Mundial composta por dezenove fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro do Brasil.
Em Santos, no Estado de São Paulo, a primeira pessoa a se manifestar publicamente sobre a pretensão brasileira foi o amigo Dr. Roberto Lemos dos Santos Filho, Juiz Federal, por meio de um artigo publicado no Jornal A TRIBUNA, seguido de uma exposição iconográfica no Fórum da Justiça Federal em Santos e, posteriormente, no salão nobre do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, São Paulo.
Manifestações semelhantes de apoio ao IPHAN foram surgindo a partir de 2015 e despertou o interesse da MSC MEDITERRANEAN SHIPPING DO BRASIL LTDA, em editar este livro, para distribuição gratuita. Para tanto, saímos em busca novos conhecimentos e de outras pessoas amigas, dispostas a nos ajudar. Cito-as com sinceros agradecimentos:
André Pinho Martins, MSC
Adilson Luiz Gonçalves, ASL
Cesar Bargo Perez, Unisantos
Elber Justo, MSC
Eustázio Alves Pereira Filho, ASL
Francisco Mineiro, IGHMB
João Carlos Sanches, Ecoamazônia
Jurandir Sotelo, Programador
Katya Lais Ferreira Patela Couto, ASL
Rubenal Hermano, Navegar Editora
Rui Moura, Tertúlias Portugal Brasil
Taís Assunção Curi Pereira, ASL
Victor Hugo Mori, IPHAN/SP
Volnys Bernal, Prof. Dr., Comodoro da expedição
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XIII Encuentro Internacional de História, Fuerte San Miguel, Chuy, Uruguai, novembro de 2022.
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APRESENTAÇÃO
Fortins, Fortes, Fortalezas... por eles veremos o Brasil edificado é a primorosa obra, fruto de dedicada pesquisa e admirável elaboração, autoria dos historiadores, vates da Cultura nacional, saudosa acadêmica escritora Dra. Clotilde Paul e incansável acadêmico Elcio Rogerio Secomandi.
A presente edição especial, tendo por base a original, “Cruzeiro Forte de São João – 450 anos da Expedição de Estácio de Sá”, editada em 2015 –, evidencia o extraordinário movimento de resgate histórico dos gloriosos acontecimentos – epopeia marítima –, que ensejaram o surgimento das magníficas fortificações, com destaque para o Forte de São João (1551), Bertioga-SP, e Fortaleza de São João (1565), Rio de Janeiro-RJ.
Propõe-se à nobre missão de valorizar e referendar as justas indicações a Patrimônio Mundial UNESCO e destaca a belíssima edificação localizada no município de Bertioga – “São João” – no status de “O FORTE da unidade nacional”, conforme indicado no capítulo III. Honra imensa à Academia Santista de Letra o privilégio de hipotecar seu irrestrito apoio institucional à notória publicação, que exalta a realidade histórica da região da Baixada Santista, a ser integrada ao Patrimônio da Humanidade, orgulho de todos nós!
Homenagens aos autores, acadêmica Clotilde Paul (in memoriam), acadêmico Elcio Rogerio Secomandi, membros efetivos da Academia Santista de Letras – Casa de Martins Fontes -, que muito a honram por mais um grande feito, e aos ilustres coautores, artista plástica Cristiane Carbone e historiador João Jorge Peralta, membros efetivos do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e do Instituto Histórico e Geográfico de Santos.
Acadêmico Eustázio Alves Pereira Filho
Presidente da Academia Santista de Letras
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Bem-vindo ao tapete mágico da História!
Fortins, Fortes, Fortalezas... por eles veremos o Brasil edificado é um livro didático, por meio do qual se pretende divulgar o lado belo das fortificações coloniais indicadas para o Patrimônio Mundial pela UNESCO e apresentar um exemplo histórico revivido, na prática, 450 anos depois.
Sem qualquer pretensão acadêmica, mas assentados sobre documentação histórica confiável, procuramos apresentar alguns aspectos julgados importantes sobre a formação da nacionalidade brasileira, pelo perfil militar colonial. Colocamos, neste breve ensaio educacional, no formato de “história pública”, algumas considerações sobre a epopeia que nos garantiu, desde o início da colonização do Brasil, a nossa unidade nacional.
Nossa proposição visa a dar maior visibilidade a um estudo sobre Educação Patrimonial centrado em mapas, desenhos, fotos e fotomontagens, gentilmente cedidos por amigos e instituições que se preocupam com esse tema, assim definido no portal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN):
“Educação Patrimonial diz respeito a todas as ações educativas que levam em conta ‘alguma coisa que tenha relação ao nosso patrimônio cultural”.
Ação educativa refere-se às pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, investigar para conhecer melhor, entender e transformar a realidade que nos cerca”.
Com uma abordagem lúdica e coloquial, esperamos alcançar aquelas “pessoas que se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos”, numa ação educativa com fundamentos históricos disseminados pelo Brasil ao longo de mais de 500 anos.
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Como começou esse livro?
Um amigo, Jurandir Sotelo, especialista em programação, desenvolveu uma página dinâmica para aplicar um ensinamento que tirei de uma visita à casa de Ernest Hemingway, hoje museu, em Key West, Flórida, USA.
Naquela visita, minha atenção voltou-se para a mesa, a cadeira, a máquina de escrever e a lixeira (de madeira) cheia de papel amassado, inclusive no seu entorno. Sem dúvida, aquele cenário tem por finalidade repassar ao visitante uma mensagem simbólica que utilizo na construção deste livro didático, com versão digital.
O escritor (e iniciante, como é o meu caso), escreve, reescreve, modifica, reescreve novamente, e assim por diante ..., mas hoje conta com os recursos do programa Word, da Microsoft, para introduzir alterações em um texto, sempre que necessário.
Na versão digital, por questão de facilidade de acesso e de ajustes periódicos, resolvi adotar os princípios do minimalismo, editando pequenos arquivos sequenciais de acessos rápidos, utilizando muita iconografia e pouca prosa. Assim, posso atualizá-los periodicamente no website do projeto educacional – www.secomandi.com.br/linha-do-tempo-php –, sem a necessidade de download nem de identificação do visitante.
Obrigado por nos acompanhar nesta jornada histórica, com ênfase na primeira epopeia marítima que garantiu a unidade territorial do Brasil
Tendo oportunidade, acesse este projeto na internet. Para facilitar, use o QR Code que está ao lado.
Agradecemos muito sua visita.
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INTRODUÇÃO
Sem ônus, mas com valor inestimável
Nesta edição de “Fortins, Fortes, Fortalezas... por eles veremos o Brasil edificado”, o autor apresenta inicialmente 19 fortificações coloniais brasileiras. Essa apresentação está ancorada no projeto “Brasil, Forte abraço” da artista plástica Cristiane Carbone, constando de 19 quadros retratando as fortificações indicadas para o Patrimônio Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Posteriormente, descreve um momento importante da história do Brasil, a expedição de Estácio de Sá para a reconquista da Baía da Guanabara em 1565, que envolveu duas importantes fortificações do litoral brasileiro: a Fortaleza de São João (Rio de Janeiro – RJ) e o Forte de São João (Bertioga – SP).
Por fim, apresenta o “Cruzeiro Forte de São João”, uma expedição marítima realizada com veleiros, as “caravelas de nossos dias”, 450 anos após a epopeia de Estácio de Sá que resultou na expulsão dos franceses e deu origem à cidade do Rio de Janeiro. Apresentaremos o “Diário de bordo fotográfico”, com fotos gentilmente cedidas pelo comodoro da expedição marítima, Prof. Dr. Volnys Bernal.
Com enorme satisfação, tive a honra de participar da tripulação do veleiro capitânia, Triunfo II, do amigo João Jorge Peralta.
Bem-vindo ao tapete mágico da História!
Pretende-se, com este projeto educacional, divulgar o lado belo da arquitetura militar colonial, edificada ao longo do vasto perímetro do Brasil, e descrever um exemplo de “história na prática”.
Obrigado por nos acompanhar nesta jornada histórica
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SUMÁRIO
Síntese introdutória / Página
Prefácio / 6
Preâmbulo / 14
Capítulo I
Cristiane Carbone, artista plástica / 16
Fortificações coloniais do século XVI / 17
Fortificações coloniais do século XVII / 27
Fortificações coloniais do século XVIII / 33
Capítulo II
Pelo mar em busca da unidade nacional
Foi assim ou quase assim ... / 39
A conquista da Baía de Guanabara / 42
Capítulo III
A expedição marítima de Estácio de Sá, 450 anos depois
O tema
O desenvolvimento da proposta / 51
As cinco caravelas dos nossos dias / 53
O lançamento do projeto educacional / 61
Capítulo IV
Diário de bordo fotográfico
A partida das caravelas dos nossos dias / 67
A primeira etapa da simulação da epopeia de Estácio de Sá / 68
A segunda etapa da simulação / 72
Capítulo V
A recepção da flotilha e comemorações
Comemorações / 76
Homenagens e visitas / 78
Eventos acadêmicos / 82
Programas turísticos e culturais / 86
Considerações finais, bibliografia e notas / 89
/ Os números de páginas são da edição impressa, com versão digital no arquivo nº 11, abaixo.
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FORTINS, FORTES, FORTALEZAS ... POR ELES VEREMOS O BRASIL EDIFICADO*
Copyright 2022 Elcio Rogerio Secomandi
Edição original, 2015
Elcio Rogerio Secomandi
Clotilde Paul (in memoriam)
Edição especial, 2022 - Bicentenário da Independência do Brasil
Elcio Rogerio Secomandi, autor. Academia Santista de Letras
Cristiane Carbone, coautora. Instituto de Geografia e História Militar do Brasil
João Jorge Peralta, coautor. Instituto Histórico e Geográfico de Santos
Ilustrações (desenhos, fotos e mapas): créditos no final de cada arquivo.
Diagramação: Elcio Rogerio Secomandi e Rubenal Hermano
Revisão: Profª Drª Katya Lais Ferreira Patella Couto, Academia Santista de Letras
Projeto acadêmico de domínio público
Impressão e acabamento: Navegar Editora - 2022
Registrado na Câmara Brasileira do Livro
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*Paráfrase: “Fortalezas, cidades e altos muros. Por eles vereis, filha, edificados”. Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto II
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PREFÁCIO
Nesta edição de “Fortins, Fortes, Fortalezas... por eles veremos o Brasil edificado”, o autor apresenta inicialmente os quadros, óleo sobre tela, das dezenove fortificações coloniais indicadas para o Patrimônio Mundial. Posteriormente, descreve um momento importante da história do Brasil, a expedição de Estácio de Sá para a reconquista da Baía da Guanabara em 1565, envolvendo duas importantes fortificações do litoral brasileiro: a Fortaleza de São João (Rio de Janeiro, RJ) e o Forte de São João (Bertioga, SP).
Por fim, em 2015, 450 anos depois, a Associação Brasileira dos Velejadores de Cruzeiro (ABVC) organizou o Cruzeiro Forte de São João, um evento esportivo cultural, revivendo a epopeia marítima de Estácio de Sá.
Estácio de Sá partiu do Forte de São João de Bertioga rumo ao Rio de Janeiro com o intuito de ocupar a região que estava sob o domínio dos franceses. A chegada da expedição ocorreu em 1º. de março de 1565, quando foi iniciada a construção da Fortaleza de São João da Guanabara (posteriormente denominado Fortaleza de São João), marco da fundação da Cidade do Rio de Janeiro.
O Cruzeiro Forte de São João consistiu em uma navegação em flotilha de veleiros partindo do Forte de São João, em Bertioga, com destino ao Rio de Janeiro, simulando após 450 anos, a trajetória que fizeram as embarcações da Expedição de Estácio de Sá em 1565. O Cruzeiro foi realizado em duas etapas: de Bertioga a Angra dos Reis e, posteriormente, de Angra dos Reis ao Rio de Janeiro. Para viabilizar o Cruzeiro, a ABVC teve a participação fundamental de diversas instituições indicadas neste projeto educacional.
Volnys Bernal – Comodoro do Cruzeiro Forte de São João.
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